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Exposição imparcial dos fatos

No caso de Mauro Cid e Braga Netto, a divergência central é sobre a entrega de dinheiro vivo no Palácio da Alvorada. Cid sustenta que recebeu uma sacola de vinho com dinheiro entregue por Braga Netto. Integrantes do Supremo Tribunal Federal (STF) que acompanharam as acareações no julgamento do golpe nesta terça-feira (24) avaliam que nada mudou com as confrontações de Braga Netto e Mauro Cid, de um lado, e Anderson Torres e Freire Gomes, de outro.
“Tudo ficou exatamente igual”, avaliou um membro da Corte, após as acareações.
No caso de Mauro Cid e Braga Netto, a divergência central é sobre a entrega de dinheiro vivo no Palácio da Alvorada. Cid sustenta que recebeu uma sacola de vinho com dinheiro entregue por Braga Netto. Já o ex-ministro afirma que apenas encaminhou um pedido de apoio financeiro ao tesoureiro do PL e que nunca repassou valores diretamente ao ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.
Braga Netto chega para acareação no STF
Já na acareação entre Freire Gomes e Anderson Torres, ambos confirmaram que houve reuniões com Bolsonaro para discutir decretos visando contestar o resultado das eleições de 2022. No entanto, Torres negou ter redigido qualquer versão da chamada “minuta do golpe”, embora Freire Gomes o tenha descrito como o responsável por dar “suporte jurídico” à ideia.
Para integrantes do Supremo, as contradições permanecem registradas, mas não comprometem a consistência geral das investigações conduzidas pela Polícia Federal. A avaliação é que os depoimentos confirmam, ao menos, a existência de tratativas e discussões com potencial de ruptura institucional — o que sustenta as acusações já apresentadas pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

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