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Exposição imparcial dos fatos


A cúpula do PL avalia que o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), não tem como deixar de pautar pelo menos a urgência do projeto da anistia nesta semana.
Enquanto isso, Motta aposta no projeto de redução de penas do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), para solucionar o impasse em torno do tema.
A expectativa é que o projeto do Senado vá para votação antes de um projeto de anistia na Câmara.
Discussão sobre anistia domina começo da semana em Brasília
“Ele prometeu que esse seria o primeiro item da reunião de líderes desta terça, ele irá cumprir sua promessa. E temos o apoio da maior parte dos líderes para votar a urgência”, afirmou o líder da oposição, Luciano Zucco (PL-RS).
Segundo o deputado, o mérito seria mais difícil ser votado nesta semana, porque ainda não há relator nem texto para avaliação dos partidos.
O governo não quer votar agora, mas trabalha para formar uma maioria para derrubar a proposta que beneficiaria com anistia o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Para isso, acelerou a liberação de emendas parlamentares. Na semana passada, foram mais de R$ 2 bilhões para os deputados.
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O presidente da Câmara, deputado Hugo Motta, em sessão de debates sobre a reforma administrativa.
Kayo Magalhães / Câmara dos Deputados
Hugo Motta, segundo interlocutores, quer ganhar tempo. Avalia que o melhor caminho será negociar em conjunto com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, um projeto que reduza as penas dos condenados pelo STF, tanto do núcleo crucial da trama golpistas como da multidão que invadiu e depredou os prédios dos Três Poderes.
Motta espera, inclusive, que a proposta do Senado seja votada antes do que uma anistia na Câmara.
Segundo interlocutores de Motta, isso acabaria fazendo que o projeto do Senado ganhasse prioridade, evitando uma anistia ampla, geral e irrestrita. Mas, beneficiando o núcleo crucial e os golpistas de 8 de janeiro de 2023.

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