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Veja lista com os estados mais e menos violentos do Brasil segundo o Atlas da Violência


País teve 21,2 homicídios por 100 mil habitantes em 2023. No Amapá, o índice é mais que o dobro (57,4) e em São Paulo, menos de 1/3 (6,4). Homicídios no Brasil por 100 mil habitantes em 2023
Arte g1
A taxa de homicídios no Brasil caiu para 21,2 a cada 100 mil habitantes em 2023, um recuo de 2,3% na comparação com 2022, segundo o Atlas da Violência, divulgado nesta segunda-feira (12) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP).
Esse índice vem em queda desde 2021, segundo os dados do estudo.
🔎 Em nove estados, entretanto, a taxa registrou alta: Alagoas (4,7%), Amapá (41,7%), Maranhão (3%), Mato Grosso (1,7%), Mato Grosso do Sul (5,1%), Minas Gerais (3,2%), Pernambuco (8%), Rio de Janeiro (13,6%) e Rio Grande do Norte (0,6%).
🔎 O estado de São Paulo apresentou a menor taxa, com 6,4 homicídios por 100 mil habitantes, enquanto o Amapá registrou a maior, com 57,4.
🔎 Dos 27 estados, sete ficaram abaixo da média nacional: Distrito Federal Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa catarina e São Paulo.
Veja o número de assassinatos por 100 mil habitantes em cada estado
Acre — 23,7 assassinatos por 100 mil habitantes
Alagoas — 35,3
Amapá — 57,4
Amazonas — 36,8
Bahia — 43,9
Ceará — 32
Distrito Federal — 11
Espírito Santo — 27,7
Goiás — 21,4
Maranhão —27,9
Mato Grosso — 30,8
Mato Grosso do Sul — 20,7
Minas Gerais —12,9
Pará — 28,6
Paraíba —26,5
Paraná — 18,9
Pernambuco — 38
Piauí — 22
Rio de Janeiro — 24,3
Rio Grande do Norte — 26,4
Rio Grande do Sul — 17,2
Rondônia — 30
Roraima — 35,9
Santa Catarina — 8,8
São Paulo — 6,4
Sergipe — 29,4
Tocantins — 25,8
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Avanço de políticas de segurança mais eficazes e a chamada “revolução invisível”
O Atlas da Violência atribui a queda de homicídios a uma “revolução invisível” na segurança pública brasileira. Essa mudança, que substitui o policiamento ostensivo por gestão por resultados, inteligência policial e programas de prevenção multissetoriais, foi implementada em alguns estados.
Entre os exemplos estão programas como o “Estado Presente” no Espírito Santo, o “Paraíba Unida pela Paz”, o “Viva Brasília – Nosso Pacto pela Vida” no Distrito Federal e o “Territórios da Paz” no Pará.
A adoção desses modelos reforça a eficácia de políticas que combinam prevenção, inteligência e participação comunitária.
“Em resumo, evidencia-se que na década passada o Brasil despertou para a necessidade de mudar a forma de fazer segurança pública, de uma maneira inercial, baseada no improviso e centrada meramente no policiamento ostensivo, para um paradigma baseado em planejamento e boa gestão orientada por resultados e pelas evidências quanto ao que funciona”, diz trecho do relatório.
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